INTERNAÇÕES POR SEPTICEMIA EM CRIANÇAS DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL: UMA AVALIAÇÃO DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16068Palavras-chave:
Sepse. Epidemiologia. Criança.Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a epidemiologia das internações por sepse em crianças de até 14 anos na região Sudeste do Brasil, no período de 2019 a 2023. A sepse é uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica causada por uma infecção, que, embora inicialmente localizada, provoca alterações em vários sistemas do organismo na tentativa de combatê-la. Esse quadro permanece como um crescente desafio de saúde pública, muitas vezes subestimado. O estudo, de natureza descritiva, retrospectiva e quantitativa, utilizou dados do SIH/SUS extraídos do DATASUS, analisando variáveis como região, ano, faixa etária, sexo, cor/raça, tipo de atendimento e custos envolvidos. A análise dos dados foi realizada no Excel, com a apresentação dos resultados em tabelas e gráficos. Ao longo do período analisado, foram registradas 33.049 internações por sepse em crianças, sendo o ano de 2019 o mais crítico em termos de hospitalizações, enquanto 2020 apresentou o menor número de internações e gastos, e 2023 registrou os maiores custos. O estado de São Paulo concentrou o maior número de internações, enquanto o Espírito Santo registrou os menores índices. Lactentes foram os mais acometidos, em sua maioria do sexo masculino e autodeclarados pardos. A grande maioria das internações ocorreu em caráter de urgência, evidenciando a necessidade de intervenções precoces e de uma especialização e formação contínua dos profissionais de saúde.
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