PREVALÊNCIA E PERFIL DE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE CULTURAS DE VIGILÂNCIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL ESCOLA NO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15716Palavras-chave:
Antimicrobianos. Bactérias. Resistência. Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Introdução: Pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), devido à gravidade de seus quadros clínicos e à realização de procedimentos invasivos, apresentam um risco elevado de infecções bacterianas, o que contribui significativamente para o aumento da morbimortalidade. Objetivos: Definir as principais bactérias encontradas em uma UTI de um hospital privado em Cascavel, Paraná, no período de janeiro a dezembro de 2019, verificando o perfil de resistência dessas bactérias aos antimicrobianos utilizados na prática clínica. Métodos: Estudo transversal observacional retrospectivo, realizado a partir da análise dos laudos emitidos pelo laboratório que presta apoio ao hospital, também localizado no mesmo município, entre o período de janeiro a dezembro de 2019. Resultados: dos 527 laudos de swabs nasais e retais, 515 (97,7%) foram positivos, com maior prevalência em pacientes com idade de 61 a 80 anos do sexo masculino (57%). Foram isoladas 22 espécies bacterianas. Para os bacilos Gram negativos, a Escherichia coli foi a mais prevalente (66,5%), seguida por Pseudomonas aeruginosa (5,5%), Klebsiella pneumoniae (4,2%) e Klebsiella oxytoca (3,8%) as quais foram resistentes principalmente à Ampicilina, Ácido Nalidíxico e Ampicilina + Sulbactam. Para os cocos Gram positivos o mais prevalente foi Enterococcus faecalis (3,2%), com elevada resistência à Clindamicina, Ceftriaxona, Eritromicina e Tetraciclina. Conclusão: As bactérias Gram negativas foram as mais prevalentes em culturas de vigilância de swabs retais e nasais no hospital analisado, com destaque especial para E. coli.
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