TÉTANO NEONATAL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS

Autores

  • Caio Marcio Dias da Silva Universidade de Vassouras
  • João Vitor Araujo Costa Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9238

Palavras-chave:

Tétano Neonatal. Cuidados Críticos. Parto.

Resumo

O tétano neonatal, pode acometer os neonatos durante os seus primeiros 28 dias de vida. A doença se manifesta poucos dias após o parto com choro, irritabilidade e dificuldade progressiva na amamentação. Segundo estudos, é uma moléstia frequente em populações carentes, que possuem o acesso às unidades de saúde prejudicado. O objetivo deste presente estudo foi analisar os casos de tétano neonatal durante o período de dezembro de 2015 a dezembro de 2020 e suas repercussões nas regiões brasileiras. Estudo de cunho transversal, observacional e descritivo, realizado através de um levantamento de dados presentes no site do DATASUS, analisando o número de internações; média permanência; taxa de mortalidade, no intervalo de tempo de dezembro de 2015 a dezembro de 2020 em relação a morbidade do CID-10 tétano neonatal. Durante o intervalo de tempo de dezembro de 2015 a dezembro de 2020, no Brasil, ocorreram o total de 37 internações devido ao tétano neonatal. No caso da média de dias permanência, a região Nordeste possui o maior valor, com 11,2, seguida da região Sul com 8,0. A respeito da taxa de mortalidade, apenas as regiões Nordeste (16%) e Sudeste (50%) apresentam dados presentes no DATASUS. O tétano neonatal segue como um grande problema de saúde pública; é uma moléstia que acomete populações em carentes condições de vida, onde há dificuldade de acesso às unidades de saúde. É das doenças mais subnotificadas no Brasil. Por ser uma doença de grave prognóstico, demanda internação e cuidados intensivos. O tétano neonatal é uma patologia subnotificada, prejudicando estudos acerca da sua distribuição e morbidade para o país. O nordeste do país sofre com o maior número de internações e média de permanência devido as precárias condições de alguns municípios, todavia a região Sudeste lidera em relação a taxa de mortalidade.

Biografia do Autor

Caio Marcio Dias da Silva, Universidade de Vassouras

Discente do Curso de Medicina da Universidade de Vassouras; Vassouras, RJ, Brasil. 

João Vitor Araujo Costa, Universidade de Vassouras

Médico formando Pelo Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa). Residência concluída em Clínica Médica e Terapia intensiva pelo hospital universitário de Vassouras. Atualmente R2 de Cardiologia no Hospital Universitário de Vassouras e Professor de Clínica Médica da Universidade de Vassouras.

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Publicado

2023-04-29

Como Citar

Silva, C. M. D. da, & Costa, J. V. A. (2023). TÉTANO NEONATAL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(4), 538–548. https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9238