GASTROSQUISE: UMA REVISÃO SOBRE FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16067Palabras clave:
Gastrosquise. Malformação congênita. Diagnóstico pré-natal. Complicações neonatais, prognóstico.Resumen
A gastrosquise é uma malformação congênita caracterizada pela exteriorização das vísceras abdominais, especialmente o intestino, devido a um defeito na parede abdominal. Desde a década de 1960, a prevalência dessa condição aumentou significativamente, passando de 1:50.000 nascimentos para taxas de 1-2 a 4-5 por 10.000 nascimentos, dependendo da população analisada. No Brasil, em 2020, a Fundação Oswaldo Cruz estimou uma frequência de 0,6 a 1,8 casos por 10.000 nascimentos na região Sudeste. A fisiopatologia da gastrosquise está relacionada à isquemia da parede abdominal durante o desenvolvimento embrionário, bem como a fatores como trombofilia estrogênica precoce. O diagnóstico pré-natal desempenha um papel crucial na identificação da condição, permitindo um manejo cirúrgico mais eficaz e planejamento do cuidado neonatal. Apesar dos avanços no tratamento, as altas taxas de mortalidade e as complicações associadas, como crescimento intrauterino restrito, permanecem preocupações significativas. Este artigo analisa a gastrosquise em suas diversas facetas, incluindo prevalência, fisiopatologia, diagnóstico, complicações e prognóstico, enfatizando a importância de uma abordagem multidisciplinar e a necessidade de pesquisa contínua para melhorar os desfechos clínicos.
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