INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NA SAÚDE MENTAL: IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14317Palabras clave:
Microbiota intestinal. Saúde mental. Depressão. Ansiedade. Tratamento.Resumen
A relação entre a microbiota intestinal e a saúde mental tem despertado um interesse crescente na comunidade científica. A microbiota intestinal, composta por uma diversidade de microrganismos, desempenha um papel fundamental na regulação do funcionamento do sistema nervoso central, influenciando diretamente o humor, o comportamento e o desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos. Essa interação complexa, conhecida como eixo intestino-cérebro, tem implicações significativas para a compreensão e o tratamento de condições de saúde mental. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática de literatura é investigar e sintetizar as evidências mais recentes sobre a influência da microbiota intestinal na saúde mental, com foco nas implicações clínicas. Serão examinados estudos publicados nos últimos 10 anos para fornecer uma visão abrangente sobre o tema. Metodologia: Esta revisão seguirá as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Utilizaremos as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science para identificar estudos relevantes. Os descritores incluirão termos como "microbiota intestinal", "saúde mental", "depressão", "ansiedade" e "tratamento". Os critérios de inclusão são estudos originais publicados nos últimos 10 anos, em inglês ou português, que investigaram a relação entre microbiota intestinal e saúde mental em seres humanos. Os critérios de exclusão incluíram estudos em animais, revisões sistemáticas e estudos com metodologias inadequadas. Resultados: A análise dos estudos identificados revelou uma associação significativa entre a composição da microbiota intestinal e diversos transtornos mentais, incluindo depressão e ansiedade. Além disso, intervenções direcionadas à modulação da microbiota, como o uso de probióticos e prebióticos, demonstraram benefícios potenciais no tratamento dessas condições. No entanto, são necessárias mais pesquisas para elucidar os mecanismos exatos envolvidos e determinar a eficácia dessas intervenções. Conclusão: Esta revisão destaca a importância crescente da microbiota intestinal na saúde mental e as possíveis implicações clínicas dessa relação. O entendimento do eixo intestino-cérebro oferece novas oportunidades para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas inovadoras e personalizadas para o tratamento de distúrbios psiquiátricos. No entanto, são necessárias mais pesquisas para traduzir essas descobertas em prática clínica eficaz.
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