ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.22945Palavras-chave:
Sífilis Congênita. Enfermagem. Prevenção, Saúde Materno-Infantil.Resumo
A sífilis congênita permanece como um grave problema de saúde pública no Brasil, configurando-se como uma infecção evitável por meio de ações efetivas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado durante o pré-natal. O enfermeiro, enquanto profissional essencial da Atenção Primária à Saúde, desempenha papel central nesse processo, atuando na promoção da saúde materno-infantil e na interrupção da transmissão vertical da doença. O presente estudo tem como objetivo geral analisar a atuação do enfermeiro na prevenção da sífilis congênita, identificando as principais estratégias, desafios e contribuições desse profissional no contexto da Atenção Primária à Saúde, com vistas à melhoria da qualidade da assistência pré-natal e à redução da transmissão vertical da doença. Tratou-se de uma revisão da literatura descritiva, com abordagem qualitativa, realizada nas bases de dados SciELO, LILACS, BVS, PubMed e Google Acadêmico, considerando publicações entre 2015 e 2025. A busca utilizou descritores controlados: sífilis congênita, enfermagem, prevenção e atenção primária à saúde. Os resultados evidenciam que o enfermeiro é protagonista nas ações de controle da sífilis congênita, destacando-se na realização de testagens rápidas, tratamento com penicilina, acompanhamento de parceiros, notificação compulsória e educação em saúde. Estudos apontam, contudo, desafios significativos, como falhas na cobertura do pré-natal, descontinuidade do tratamento e insuficiência de capacitação profissional. A discussão revelou consenso entre os autores quanto à importância da educação permanente e da atuação multiprofissional para o fortalecimento das estratégias preventivas. Conclui-se que o enfermeiro exerce papel indispensável na redução da sífilis congênita, sendo necessário o fortalecimento de políticas públicas, o aprimoramento das práticas assistenciais e a ampliação da qualificação profissional para garantir a eficácia das ações preventivas.
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