ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA O CONTROLE DA DIABETES TIPO 2: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

Autores

  • Luciana Martinuzzi Breitenbach UNICEUMA
  • Lorena di Lauro Soares UESB
  • Ricardo Santos Coelho
  • Lorival Ribeiro de Amorim Júnior Centro Universitário São Lucas
  • Marilia Gabriela de Oliveira Rodrigues Centro Universitário São Lucas
  • Luciane Ferreira Viana Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Antônio Ciro Pereira Soares Universidade Estadual do Ceará
  • Larissa Abussafi Miranda Faculdade de Ciências Médicas do Pará
  • Marcos Van Basten do Nascimento Páiva
  • Quelen da Costa Andrade Unimed Poa Cooperativa Médica

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14765

Palavras-chave:

Diabetes tipo 2. Tratamento. Controle glicêmico.

Resumo

A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica prevalente caracterizada por hiperglicemia persistente devido à resistência à insulina e/ou disfunção das células beta pancreáticas. Este estudo objetiva realizar uma análise comparativa das abordagens terapêuticas atuais para o controle da DM2, abrangendo tratamentos farmacológicos, não farmacológicos e terapias emergentes. Foi conduzida uma revisão integrativa da literatura utilizando bases de dados como PubMed, Cochrane Library, Embase, CINAHL e Scopus, abrangendo publicações dos últimos dez anos. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais, revisões sistemáticas e meta-análises que avaliaram a eficácia e segurança das diversas terapias para DM2 em pacientes adultos. Os resultados indicam que a metformina continua sendo a primeira linha de tratamento devido à sua eficácia na redução da HbA1c e perfil de segurança favorável. As sulfonilureias, embora eficazes, são limitadas pelo risco de hipoglicemia e ganho de peso. Inibidores da DPP-4 e agonistas do receptor de GLP-1 oferecem vantagens adicionais, como perda de peso e benefícios cardiovasculares, mas podem ser limitados por custos mais elevados. Inibidores do SGLT2 mostraram benefícios duplos de controle glicêmico e redução de eventos cardiovasculares e renais. A insulina é essencial para casos avançados, mas requer monitoramento rigoroso para evitar hipoglicemia. Abordagens não farmacológicas, como modificações no estilo de vida e cirurgia bariátrica, demonstraram eficácia significativa no controle glicêmico e remissão da DM2 em alguns casos. Terapias emergentes, como transplantes de células beta e monitoramento contínuo da glicose (CGM), mostram-se promissoras, embora mais pesquisas sejam necessárias. A análise comparativa destaca a necessidade de uma abordagem personalizada, integrando intervenções farmacológicas, modificações no estilo de vida e inovações tecnológicas. A educação contínua de profissionais de saúde e pacientes é essencial para a implementação eficaz dessas abordagens. Futuros estudos devem focar em ensaios de longo prazo para avaliar desfechos clínicos e econômicos das novas terapias. Conclui-se que a gestão da DM2 deve ser multifacetada e centrada no paciente, visando otimizar o controle glicêmico, reduzir complicações associadas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Biografia do Autor

Luciana Martinuzzi Breitenbach, UNICEUMA

UNICEUMA.

Lorena di Lauro Soares, UESB

UESB.

Ricardo Santos Coelho

Lorival Ribeiro de Amorim Júnior, Centro Universitário São Lucas

Centro Universitário São Lucas.

Marilia Gabriela de Oliveira Rodrigues, Centro Universitário São Lucas

Centro Universitário São Lucas.

Luciane Ferreira Viana, Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Antônio Ciro Pereira Soares, Universidade Estadual do Ceará

Universidade Estadual do Ceará.

Larissa Abussafi Miranda, Faculdade de Ciências Médicas do Pará

Faculdade de Ciências Médicas do Pará.

Quelen da Costa Andrade, Unimed Poa Cooperativa Médica

SOS-Unimed Poa Cooperativa Médica.

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Publicado

2024-06-26

Como Citar

Breitenbach, L. M., Soares, L. di L., Coelho, R. S., Amorim Júnior, L. R. de, Rodrigues, M. G. de O., Viana, L. F., … Andrade, Q. da C. (2024). ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA O CONTROLE DA DIABETES TIPO 2: UMA ANÁLISE COMPARATIVA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(6), 4179–4190. https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14765