PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL E PEDIÁTRICA SOBRE PROCESSO DE ENFERMAGEM

Autores

  • Catarina de Almeida Lustosa Universidade São Francisco - USF
  • Samuel Aparecido Zanesco Universidade São Francisco - USF
  • Elis Regina Varalda Rodrigues Universidade São Francisco - USF
  • Elaine Reda da Silva FABRAS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14576

Palavras-chave:

Processo de enfermagem. UTI. Pediatria. Neonatal.

Resumo

A enfermagem dispõe do Processo de Enfermagem (PE) para a organização da assistência de enfermagem, que tem como objetivo inserir o método Prática Baseada em Evidências (PBE). O cuidado com os recém-nascidos e crianças hospitalizadas deve ser ainda mais específico, visto que estes apresentam imaturidade do organismo. É dever da equipe e do enfermeiro reconhecer que esses pacientes estão em desenvolvimento e crescimento e garantir que aconteçam da melhor forma possível baseado no cuidado sistematizado. Logo, este estudo teve como objetivo avaliar a percepção dos enfermeiros e técnicos de enfermagem, da unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica, acerca do processo de enfermagem, sua importância e como acontece a sua aplicação no setor. Tratou-se de um estudo transversal descritivo qualiquantitativo realizado em um Hospital Universitário localizado no interior do Estado de São Paulo. Quanto aos principais resultados verificou-se que 100% dos enfermeiros não souberam dizer quais eram as fases do PE, 67% não souberam diferenciar o PE da SAE, 55% não realizavam a evolução de enfermagem, 67% consideraram o quantitativo de pessoal do setor insuficiente e 33% relataram não realizar o exame físico em todos os plantões. Em relação aos técnicos de enfermagem, 57% relataram não ter estudado sobre o PE no curso, 31% associaram o termo PE com SAE, 69% consideraram que o PE era a prescrição de enfermagem e 33% apontaram falta de tempo para a conclusão das prescrições. Conclui-se, portanto, que é necessária uma discussão, entre a equipe de enfermagem, sobre o PE e quanto aos papéis a serem desenvolvidos por cada membro da equipe. Além disso, verifica-se a importância do PE livre de limitações, logo, torna-se importante repensar sobre o uso da SAE pré-elaborada na prática profissional.

 

Biografia do Autor

Catarina de Almeida Lustosa, Universidade São Francisco - USF

Estudante de Graduação em Enfermagem. Universidade São Francisco - USF.

Samuel Aparecido Zanesco, Universidade São Francisco - USF

Estudante de Graduação em Enfermagem. Universidade São Francisco - USF.

Elis Regina Varalda Rodrigues, Universidade São Francisco - USF

Docente da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e da Universidade São Francisco em Bragança Paulista (USF). Tutora do Programa da Residência Multiprofissional Neonatal da USF. Coordenadora da Residência Multiprofissional do Programa Neonatal da USF/Bragança Paulista. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade São Francisco. Especialista em Cuidados Paliativos pela UNISE. Habilitação em Docência do Ensino Superior pela UNIBAN. Licenciatura Plena Fac. Integradas Guarulhos.

Elaine Reda da Silva, FABRAS

Docente dos Cursos de Graduação, Pós-Graduação e Residência Multiprofissional na Área da Saúde da Universidade São Francisco - USF. Enfermeira pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. Mestre pelo Programa de Pós- Graduação na Saúde do Adulto pela Universidade de São Paulo - USP. Especialista em Enfermagem Cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Especialista em Enfermagem em Oncologia pelo Programa de Pós-graduação Lato Sensu – PROPUS da Faculdade Ibra de Brasília FABRAS.

Downloads

Publicado

2024-06-17

Como Citar

Lustosa, C. de A., Zanesco, S. A., Rodrigues, E. R. V., & Silva, E. R. da. (2024). PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL E PEDIÁTRICA SOBRE PROCESSO DE ENFERMAGEM. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(6), 2816–2839. https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14576