CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA PRÁTICAS EDUCACIONAIS INCLUSIVAS AOS ALUNOS COM DISLEXIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13778Palavras-chave:
Dislexia. Neurociências. Educação Inclusiva. Estratégias de Intervenção.Resumo
A Dislexia constitui-se em um transtorno específico de aprendizagem na operação do reconhecimento das palavras, afetando a fluência leitora, comprometendo a compreensão da mesma em graus variados, bem como as habilidades de escrita, sendo um dos fatores responsáveis pelo fracasso e abandono escolar, quando não há intervenção educacional inclusiva. Estudos comprovam a eficácia acerca da compreensão neurobiológica da Dislexia para práticas educacionais eficazes inclusivas, porém nota-se ainda limitadas sua aderência no âmbito escolar. Portanto, este estudo visa explorar como as neurociências podem informar estratégias educacionais para alunos com Dislexia. A metodologia adotada foi uma revisão bibliográfica narrativa, compilando estudos relevantes dos últimos vinte anos. Foram discutidos sinais, critérios diagnósticos e marcadores neurobiológicos de Dislexia, bem como as consequências para o aprendizado e práticas educacionais com enfoque na neurociência. A revisão destacou a importância da compreensão dos déficits na consciência fonológica, leitura, escrita e disfunções executivas presentes nos desafios enfrentados por esses alunos. As estratégias educacionais propostas incluem a estruturação do ambiente, previsibilidade, divisão de tarefas e criação de um ambiente educacional adaptado para promover o engajamento nos processos de aprendizagem. Por fim, destaca-se a importância da pesquisa contínua para aprimorar as práticas educacionais através da contribuição da neurociência para aprendizagem aos alunos com Dislexia.
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