AFETIVIDADE, APRENDIZAGEM E A ESCOLA COMO REFÚGIO: UMA JORNADA PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DE MULHERES EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE

Resumo

A privação de liberdade feminina, marcada por privações, traumas e exclusões, exige estratégias abrangentes e humanizadas para a ressocialização e reintegração social. Neste contexto, a interconexão entre afetividade, aprendizagem e a escola como refúgio surge como um caminho promissor para a reconstrução de suas vidas. Sendo assim, objetivo desse artigo é compreender como a interconexão entre afetividade, aprendizagem e a escola como refúgio pode ter implicações na ressocialização de estudantes em privação de liberdade, avaliando como esses elementos podem contribuir para uma reintegração social mais eficaz após o período de encarceramento. Portanto, vínculos afetivos positivos com educadores, pares e figuras de apoio, construídos através da escuta ativa, empatia e respeito, são pilares da autoestima, da confiança e da reconstrução da identidade feminina. A educação de qualidade, com foco em habilidades práticas e desenvolvimento de competências socioemocionais, abre portas para a autonomia, o empoderamento e a reinserção social. A escola, como refúgio acolhedor e seguro, deve ser um espaço de transformação social, onde as mulheres se sintam valorizadas e respeitadas. Para isso, a metodologia de pesquisa utilizada foi a do ensaio acadêmico, e se baseou numa análise e síntese crítica sobre a temática em questão. Por fim, os resultados desse estudo, demonstraram que a ressonância entre afetividade, aprendizagem e a escola como refúgio com relação as mulheres em privação de liberdade podem ressignificar suas vidas, superar traumas, fortalecer a resiliência e construir um futuro positivo, marcado pela autonomia, pela esperança e pela contribuição para uma sociedade mais justa e inclusiva.