ELUCIDAÇÕES SOBRE A NANOTECNOLOGIA NA DOENÇA DO ALZHEIMER: REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11443Palavras-chave:
Doenças Neurodegenerativas. Neurobiologia. Nanoestrutuas. Microquímica. Tratamento.Resumo
A doença do Alzheimer (DA), é uma condição neurodegenerativa que tem como característica a presença de placas fibrilares amiloides extracelulares, composta por um peptídeo conhecido por β-amiloide. Ao longo dos anos, diversos pesquisadores vêm se dedicando a encontrar novos métodos de diagnóstico e tratamento para a DA, no entanto as diligências não apresentaram resultados significativos em relação à doença. Porém com o avanço da tecnologia e sua inserção no meio da pesquisa e saúde, é possível obter novas expectativas, através do uso da nanotecnologia como forma de combate à doença. Desta forma, o presente artigo apresenta informações bibliográficas com base nos principais artigos científicos associados a nanotecnologia e Alzheimer, visando levar conhecimento e informação para profissionais da saúde e a comunidade interessada. Este trabalho tem como objetivo identificar o potencial da utilização de nanopartículas no tratamento da doença de Alzheimer e identificar tratamentos promissores e quais são seus possíveis efeitos colaterais conduzindo uma Revisão narrativa da literatura baseada em consulta a repositórios como Science Direct, Web of Science, PubMed e Scielo. Como resultado se observou que as nanopartículas são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE) e transportar os medicamentos necessários para a inibição da agregação de peptídeos Aβ, resolvendo fibrilas preexistentes. Polímeros biodegradáveis e biocompatíveis, como polilactida de polietilenoglicol (PLGA), representa uma abordagem promissora e segura e tem sido amplamente utilizada. As melhores tecnologias são aquelas que incluem nanopartículas, capaz de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE) para atingir alvos terapêuticos e garantir que essas moléculas não causem efeitos nocivos, tóxico para o corpo. Embora as nanopartículas sejam eficazes no tratamento de algumas doenças, pouco se sabe sobre os seus efeitos secundários, estes medicamentos podem ou não ser mais prejudiciais ao organismo do que a doença que pretendem tratar. Conclui-se que existem muitos tratamentos promissores, mas ainda não foram aprovados devido à dificuldade de manter concentrações adequadas do medicamento no espaço intraneural. A determinação da dose tóxica é necessária para aprovar o uso de nanopartículas no tratamento, mas é quase impossível, pois seus efeitos citotóxicos em regiões extraneural são imprevisíveis, sendo necessário mais estudos com os nanomateriais para tratamento de Alzheimer.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY