TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO DAS ESTRATÉGIAS ATUAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14472Palavras-chave:
Esquizofrenia. Tratamento farmacológico. Antipsicóticos. Psicofarmacologia e terapia medicamentosa.Resumo
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica complexa e debilitante, caracterizada por uma variedade de sintomas, incluindo alucinações, delírios, pensamento desorganizado e déficits cognitivos. O tratamento farmacológico é uma parte fundamental do manejo dessa condição, visando aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Uma revisão abrangente das estratégias atuais de tratamento farmacológico é crucial para informar os clínicos sobre as melhores práticas e para orientar futuras pesquisas na área. Objetivo: Analisar criticamente os estudos recentes sobre o tratamento farmacológico da esquizofrenia, identificando as intervenções mais eficazes, os principais desafios e lacunas na literatura. Metodologia: A revisão foi realizada seguindo as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). As bases de dados utilizadas foram PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram "esquizofrenia", "tratamento farmacológico", "antipsicóticos", "psicofarmacologia" e "terapia medicamentosa". Critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos 10 anos, ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e meta-análises. Critérios de exclusão: estudos não relacionados ao tratamento farmacológico, relatos de caso e estudos com amostras pequenas ou metodologia inadequada. Resultados: A análise dos estudos revelou uma variedade de intervenções farmacológicas para o tratamento da esquizofrenia, incluindo antipsicóticos típicos e atípicos, bem como terapias adjuvantes. Os principais tópicos abordados incluíram eficácia clínica, tolerabilidade, efeitos colaterais, adesão ao tratamento e abordagens de tratamento de longo prazo. Diversos estudos destacaram a importância da individualização do tratamento, considerando as características específicas de cada paciente. No entanto, desafios persistentes, como a resistência ao tratamento e a gestão dos efeitos colaterais, foram identificados. Conclusão: Esta revisão destaca a diversidade de opções de tratamento farmacológico disponíveis para pacientes com esquizofrenia, enfatizando a importância da abordagem multidisciplinar e personalizada. Identificar as intervenções mais eficazes e compreender os desafios associados ao tratamento são passos cruciais para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida desses pacientes.
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