PRÁTICAS DISCURSIVAS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: O PAPEL DO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13781Palavras-chave:
Língua Portuguesa. Ensino Médio. Educação. Linguagem. Docente.Resumo
Debate-se muito sobre a proficiência de alunos de ensino médio no que tange a habilidade de leitura e interpretação textual dentro das exigências estabelecidas nos parâmetros curriculares do novo ensino médio. Nesse intuito, esse artigo visa abordar as práticas discursivas no ensino de língua portuguesa, destacando o papel do docente nesse processo. Assim sendo, uma abordagem expositiva para a prática da leitura surge da necessidade de estabelecer novas estratégias de aprendizagem, para ampliar a capacidade de compreensão dos alunos nos mais variados tipos de texto, já que há a percepção da dificuldade dos alunos de realizarem uma leitura significativa e analítica, observando além dos elementos da estrutura do texto e os aspectos gramaticais, como os elementos extratextuais, inseridos no contexto. Dessa forma, buscou-se responder a seguinte questão: De que forma os gêneros discursivos permitem aprimorar a habilidade de leitura, diversificando o processo de ensino-aprendizagem da língua? Á vista disso, esta pesquisa está sendo proposta com o objetivo de trazer uma reflexão com relação às práticas discursivas no ensino de língua portuguesa, destacando o papel do docente nesse processo e com a aplicação dos gêneros discursivos, pretende-se analisar a situação expressa e os efeitos do sentido dos textos comunicativos. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica exploratória de especificidade descritiva, buscando evidenciar a percepção de que os gêneros discursivos permitem aprimorar a habilidade de leitura, diversificando o processo de ensino-aprendizagem da língua, pois os gêneros textuais, cada um com seu recurso estilístico, têm sua função social no desenvolvimento do aluno como leitor proficiente e crítico, transformando o ensino de língua portuguesa, e ainda estimulando tanto a prática do professor como a compreensão do aluno no processo de comunicação. A conclusão a que se chegou após o desenvolvimento dessa pesquisa é que a linguagem se estabelece na relação “escrita e fala”, por isso a necessidade do hábito da leitura, da produção textual, e a oralidade, utilizando os recursos linguísticos, tanto na forma escrita como na oral, permitindo uma prática de ensino mais complexa, e voltada para a formação do aluno quanto ao seu papel social, que envolve as atividades profissionais e o convívio familiar, portanto o educador deve sempre considerar o viés social do processo de ensino.
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