HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR INCISIVO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

O presente artigo objetivou investigar a Hipomineralização Molar Incisivo (HMI), diagnóstico e tratamentos odontológicos mais indicados, além de compreender os fatores genéticos e ambientais que contribuem para sua incidência. Diante do aumento do diagnóstico de HMI em consultórios odontológicos, questionou-se acerca do tratamento mais eficaz para pacientes diagnosticados com essa condição, considerando a fragilidade do esmalte dentário e as complicações associadas, como sensibilidade e risco aumentado de cárie. Realizou-se uma revisão de literatura com abordagem qualitativa, analisando estudos científicos relevantes encontrados em bases de dados confiáveis. Os resultados mostraram que a HMI é caracterizada por alterações na estrutura do esmalte, que podem levar a fraturas, hipersensibilidade e maior susceptibilidade à cárie dentária. Fatores ambientais e genéticos, como febres altas, uso excessivo de medicamentos e complicações neonatais, influenciam o desenvolvimento da patologia, afetando a maturação do esmalte e tornando os dentes mais vulneráveis ​​a fraturas e lesões cariosas. O tratamento varia desde abordagens preventivas, como o uso de flúor e selantes, até intervenções restauradoras, com materiais como ionômero de vidro e resina composta. Nas considerações finais, o tratamento da HMI deve ser individualizado, levando em consideração a gravidade da condição, a idade do paciente e suas expectativas. As opções incluem tratamentos preventivos e restauradores, com ênfase na remoção mínima de tecido afetado e na manutenção da estrutura dentária. O diagnóstico precoce é fundamental para a eficácia do tratamento, e a literatura ainda carece de consenso sobre as melhores práticas, destacando a necessidade de mais pesquisas.