TY - JOUR AU - Miranda, Edna Mara Corrêa PY - 2021/04/30 Y2 - 2024/03/29 TI - ESCOLAS PÚBLICAS MILITARIZADAS COMO FORMA DE VIOLÊNCIA LEGÍTIMA DO ESTADO SOBRE OS ESTUDANTES DA CLASSE TRABALHADORA JF - Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação JA - REASE VL - 7 IS - 4 SE - Artigos DO - 10.51891/rease.v7i4.966 UR - https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/966 SP - 284- 304 AB - <p>O presente estudo tem por objetivos compreender de que forma o Estado exerce a violência legítima nas escolas públicas militarizadas e revelar as contradições entre o discurso de militarização e o cotidiano das escolas já militarizadas. A metodologia constituiu de revisão de dissertações de Mestrado que investigaram as escolas militarizadas para mostrar as contradições reais do que de fato acontece nessas escolas e as Portarias n<sup>o</sup> 01/2019 e n<sup>o</sup> 09/2019 que consolidaram o projeto <em>Escolas de Gestão Compartilhada</em>, transformando quatro escolas públicas do Distrito Federal em <em>Colégios da Polícia Militar</em>. Como fundamentação, utilizamos a Pedagogia Histórico-crítica e a Teoria Crítica, sobretudo com Bourdieu (sistema de ensino enquanto violência simbólica) e Althusser (aparelhos ideológicos e repressores do Estado). Para compreensão dos conceitos de violência e Estado, buscamos em Weber a sua leitura sobre o Estado Moderno como detentor da violência legítima. O estudo revelou que o Estado exerce violência sobre os estudantes da classe trabalhadora por meio dos aparelhos ideológicos e repressores representados pela escola e pela polícia militar em forma de políticas educacionais; as contradições entre o discurso de militarização e o cotidiano das escolas já militarizadas revelam o alinhamento às políticas educacionais neoliberais.</p> ER -