TY - JOUR AU - Castro, Lívia Maria Araújo Marques de AU - Sousa, Girley Cordeiro de PY - 2023/02/28 Y2 - 2024/03/29 TI - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA PREVALÊNCIA E LETALIDADE DOS CASOS DE HEPATITE C OCORRIDAS NO BRASIL: 2010-2019 JF - Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação JA - REASE VL - 9 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.51891/rease.v9i2.8602 UR - https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/8602 SP - 1018- 1026 AB - <p>O vírus da hepatite C é a maior causa de óbito relacionado ao fígado, a infecção evolui para um estado de cronicidade e pode causar cirrose, carcinoma hepatocelular e lesões extra-hepáticas. Este trabalho teve como objetivo descrever a letalidae, prevalência de hepatite C no período entre os anos de 2010 e 2019 e também comparar os números de infectados por sexo. Foram utilizados fontes de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecção Sexualmente Transmisíveis (DCCI), obtidos através do Departamento do Sistema Único de Saúde (DATASUS). No intervalo estudado foram computados 193.113 casos de hepatites C, utilizando com métodos diagnósticos anti- HCV reagente ou/e HCV-RNA reagente. O número de óbitos foi de 17.456 e sua taxa de letalidade desse período foi de 10,25%. E constou número maior de homens infectados do que mulheres. O estudo mostrou que do mesmo modo que acontece na Inglaterra, ocorre no Brasil, os números de mortalidade estão caindo, mas não de forma significativa e que o sexo masculino possui números de infectados maior do que o sexo feminino. A saúde pública brasileira incorporou o tratamento das doragas antivirais de ação direta em 2015 e assim o número de óbitos começou a cair no Brasil em 2017. Entretante a taxa de letalidade permanece alta, devido as mutações do vírus e reinfecção. Portanto,no Brasil o número de pessoas infectadas ainda é elevada e a taxa de letalidade permanece alta, mesmo com queda do números de óbitos.</p> ER -